15 Factos a saber sobre o NBA All Star Game 2015

1. O programa completo está disponível aqui e inclui o que já perderam ontem (não se preocupem, o facto é que o ‘programa’ de ontem se limitou às transmissões televisivas e, para quem tem NBA TV, o melhor é mesmo ver uma Dunk-a-Thon com grandes momentos dos vários concursos de afundanços. E, para além de ver um white man that can jump a ganhar com o casaco de fato de treino vestido, para além dos clássicos podemos sempre tentar rever um dos meus favoritos, o afundanço à ‘Stevie Wonder’ de Cedric Ceballos.

2. O All Star Game é uma festa privada a que podemos assistir na TV? Sendo a NBA uma liga cada vez mais global, é interessante verificar que ir assistir ao jogo ao vivo é uma tarefa quase impossível para o cidadão comum. Não só há pouquíssimos bilhetes disponíveis para o público em geral, como os que existem chegam em média a preços como 2 mil dólares.

 

3. Os dois pontos altos do dia de hoje: O BBVA Rising Stars Challenge (em Brooklyn) e o All Star Celebrity Game (no Madison Square Garden).

Ok…Justin Bieber MVP…inspira…expira…

Certo, o dia de hoje tem apenas um ponto alto.

 

4. O BBVA Rising Stars Challenge estreia hoje um novo formato: EUA vs Resto do Mundo. É mais uma novidade no formato que coloca frente a frente rookies e jogadores de segundo ano na Liga. Não havendo jogadores portugueses na NBA, também não há espanhóis eleitos para este jogo. O mais próximo que se arranja é Rudy Gobert, poste francês dos Utah Jazz, com uns modestos 2,18metros.

 

5. Ténis em estreia em dia de All Star – Muitas das marcas que apoiam alguns dos jogadores que vão entrar em campo, como Lebron, Stephen Curry ou o MVP da edição passada, Kyrie Irving, criam modelos exclusivos desenhados a pensar na ocasião.

 

6. Os desafios ‘menores’ No sábado têm lugar várias competições individuais, todas elas no Barclays Center, em Brooklyn. Duas delas, o Degree Shooting Stars e o Taco Bell Skills Challenge servem basicamente para aquecer. A primeira junta vedetas do presente (NBA e WNBA) com glórias do passado em trios mistos para ver quem tem mais pontaria. O Skills Challenge, é um conjunto de provas, entre precisão de passe, lançamento e drible, em sistema contra-relógio. É bom para bases e para quem gosta de gincanas.

 

7. Festa da Cavaca – O concurso de triplos já dá outro gostinho à noite de sábado. Bom para ver os snipers de serviço a mostrar pontaria. Ao contrário do filme Sniper Americano, os participantes não são obrigados a lançar com um bebé falso ao colo. A nossa aposta: Kyle Korver ganha a Klay Thompson. Stephen Curry chucha novamente no dedo e recordes como o de Craig Hodges continuam a parecer mais próprios de máquinas do que de pessoas.

 

8. Afundanços à grega – O main event de sábado costuma ser o concurso de afundanços. Não sei se a coisa alguma vez voltará à glória de outros tempos mas, pelo menos, nos últimos anos houve algum rejuvenescimento da competição. Isto é o que eu chamo de rejuvenescimento.

 

Para este ano, a aposta vai para: o Greek Freak, Giannis Anterktjwekfoiiifsifuyfskoumpo (gosto de arriscar sem copiar o nome.

 

9. Finger Wag of Fame – Também é no sábado que são anunciados os finalistas para o Hall of Fame da NBA – Classe de 2015. Existem sempre inúmeros ‘candidatos’ e algumas surpresas mas, aqui entre nós, temos um dedinho que tenta adivinhar um dos possíveis eleitos.

10. Brunch de gigantes – No domingo, eis uma prova de modernidade trendy e sofisticada – Um grupo de lendas da NBA junta-se num brunch.

 

11. Depois do Natal, o All Star Game dos Hospitais? É dia de All Star Game e apesar de já termos falado um pouco sobre quem vai e quem não vai, o número de escolhidos lesionados que não vão jogar davam quase para um cinco inicial: Kobe, Dwyane Wade, Blake Griffin e Anthony Davis. (Davis foi o último a confirmar a ausência e será substituído por Dirk Nowitzki)

 

12. Os Atlanta Hawks vão ter quatro jogadores na equipa do Este: Jeff Teague, Kyle Korver, Paul Millsap e Al Horford. No entanto, o facto não é inédito, pois isso já aconteceu por mais seis vezes. Numa delas, houve direito a substituição colectiva para causar efeito.

 

13. Um All Star Game e defesa não rimam. Por norma, as equipas só defendem mais ou menos a sério nos últimos minutos de um jogo que esteja equilibrado. No entanto, entre afundanços, alley oops e regabofe, nos últimos anos a defesa tem ficado cada vez mais a assistir da bancada. Por um lado é fun, por outro tira um bocado de realidade ao jogo.

 

14. ‘Rookies no banco’ – Os dois treinadores são uma estreia e com aspectos curiosos. Budenholzer (Este) treina uns Hawks que são o espelho do jogo de equipa e da ‘escola’ dos Spurs, onde foi treinador adjunto durante vários anos. Steve Kerr (Oeste) já foi campeão como jogador, já foi General Manager nos Phoenix Suns e comentador residente da NBA. Esta época é a sua primeira como treinador (Golden State Warriors).

15. Magic Moments Nunca se sabe o que pode acontecer num jogo All Star.  Pode ser apenas uma colecção de highlights, um massacre que nem dá muito gozo ver ou então criar momentos mágicos. O meu favorito, entre muitos é precisamente com Magic Johnson, no ano em que se retirou após contrair HIV e, ainda assim, foi escolhido para estar presente em campo. Os últimos minutos não podiam ter sido melhores se tivessem tido um guião.

E sim, quase que me vem uma lágrima ao olho ao rever isto.